sábado, 6 de março de 2010

Opúsculo

Esta é a melhor definição para nossa história. Rápida. Com poucos capítulos. Com poucas palavras porém muito intensa. Assim como deve ser! Foi tão veloz quanto o amanhacer de um dia ou mesmo o cair da noite. Majestoso como a mais bela obra de arte e tão único quanto o mais raro diamante. Logo no começo algo me chamou a atenção, chamou e prendeu, com tanta força que se tornou mais díficil, por vezes até cruel tentar esconder o que era para acontecer. O único problema, mais uma vez era a timidez, esbarrava nela, como em tantas outras passadas vezes e me perguntava se seria assim novamnete... Não desta vez! Minhas armas estavam impassíveis, meus atos tão límpidos na minha mente como água em nascente. Minha decisão foi única, perfeira e certeira. Agora apenas silêncio, desejo, tudo bem alto. Aqui nos encontravámos na metade da trama. Já era manha, fria e úmida. Para mim, para nós, creio que viviamos como queriamos viver, apenas curtindo momentos que sabiamos ser passageiros mas sonhavamos que se transformassem em inesquecíveis. Sonhos. Não é sempre como queremos. Por vezes nos assustam e por vezes nos encantam, este era o caso, estavamos encantados e percebendo que nossas páginas como em qualquer opúsculo estava chegando ao fim. Tão curto. O fim chegou. Não para nós. Já temos vontade de continuar a escrever e viver essa história. E não poupamos esforços para que essa páginas passadas transformem-se apenas em prólogo de nossa história, que imagino ser tão extensa como a eternidade que nos aguarda.