segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Julho de 83 - Nenhum de Nós


domingo, 8 de novembro de 2009

Meu mundo

"Nada é melhor do que sentir que você esteve bem, pelo menos durante um tempo, de seus últimos tempos... Cheguei a essa conclusão quando mais uma vez o acaso me mostrou o que minha consciência me deixa claro diariamente e minha mente carimbado em meus pensamentos. Aquela coincidência foi surpreendente, não para mim, não em meu mundo, pois vislumbrava o momento em que iria te ver outra vez; quem sabe até já não tinha visto em um déjà vu dos tantos que tive contigo aquela cena. Foi bom tocar em ti, bom ouvir sua voz, bom falar contigo, bom estar com você, novamente, e muito rápido. Mais o melhor de tudo foi perceber que algo reviveu, não sei se gozando de saúde plena, mas demostrou que ainda existe um fio de vida, um sentimento mesmo que forçado a suprir, não sei se por ti, por outros ou pelo ambiente, ainda existe. Acho que é nato a nós, natural como o início de uma cadeia alimentar. Talvez isso, e só isso, tenha tornado o amanha possível. E neste amanha foi onde pude viver, muito contente, um passado que está mais presente do que o futuro em minha vida, pois nesta mistura de épocas me senti tão bem quando seu prazer outra vez eu tive, rápido, como nossa história sempre foi, é e será. Essa dúvidas e incertezas são massacrantes, mas são curadas com um beijo, um momento que não sou eu, um momento que todo meu sofrimento é esquecido, um momento que sinto amar ainda mais quem não está comigo, é nessa hora que tudo sempre se tranforma. E assim outra vez senti o que sonhava, o que desejei, o que me tirou noites de sono e dias do eixo, você. Só posso gritar, escrever e tatuar onde for preciso para deixar claro que estar contigo é como viajar ao céu e encontrar o que não posso ver enquanto sinto que estou na terra."

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Só quem sente sabe

"Tristeza é ter de rir quando se quer chorar; é ter de ir quando se quer ficar; é receber um não quando se espera um sim; é antes de tudo ter de odiar quando se quer amar."

(autor desconhecido)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mutante

Existem coisas que acontecem com a gente que não há como explicar. Mesmo pensando, estudando, levantando hipóteses ou até relativizando fatos não chegamos a conclusão alguma. Isso é chamado pelo mundo de mudança. Mas quem sofre e passa por essas ditas mudanças não sabe, não consegue também entender o que acontece por dentro e ao seu redor. É certo que mudanças essas machucam, mutilam, massacram, misturam, martirizam, maximizam, minimizam, misturam de novo e são muito perceptíveis mesmo à distância e assim as pessoas ao redor logo percebem, e ansiosas por entender começam questionar. Indagam constantemente e sem respostas convincentes obtidas com o mudado, pelo simples fato óbvio de não existirem, acabam por fazer seus próprios julgamentos de forma errônea, sempre. Dessa forma mudado e sociedade terminam por criam um engodo entre si que é disfarçado pelo distanciamento necessário entre ambos. Distanciamento esse gera necessidades em ambos os lados, mas mudado é mais imaturo que a sociedade e acaba encontrando suas respostas em semelhantes que compartilham de mesmas dúvidas, desejos, ânsias e aspirações: tentar ao menos entender-se melhor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Viscos

Confuso. Talvez seja a melhor das designações que encontro. Confuso qualquer que seja a via de comunicação, tanto para quem tenta entender ou para quem tenta fazer entender. Embora qualquer esforço outrora feito tenha sido irrelevante, mesmo que por insistência, persistência ou ingenuidade percebo agora que não houve resultado. Cansa. E cansado acabo por entender e mesmo que não concordando com as escolhas elas tornam-se fatos. Contra fatos não há argumentos. Ponto. Fazer o que agora? Pergunta que não cala. Quando nossas solidezes transformam-se em ar, ar sujo, quando nossos alicerces mais profundos passam ter a firmeza de areia ao vento ficamos soltos. São tantas pessoas ao redor, pessoas desconhecidas que não significam nada, as conhecidas significam números, que estão presentes no dia a dia, mas que não gostam de cooperar, são apenas números afinal, o que esperar? Mesmo assim acabam sempre deixando uma herança de grandiosos espaços que servem de fossas que são um ambiente propício para servir de berçário para criação de nossos próprios monstros que crescem com velocidade e altamente capacitados. Ferozes eles nos assustam e nos transformam em reféns. E presos estamos por nossas próprias criações que são geradas a partir de outras pessoas. Assim nos perdemos. E nos perdemos. E já não nos achamos mais...

sábado, 4 de julho de 2009

Merci

" Certa noite, mais uma vez eu deitado, e a pensar. Talvez devido a tanta confusão em minha mente, talvez seja a correria do dia a dia, talvez seja até mesmo minha falta se sensibilidade mas cheguei a conclusão, um tanto quanto óbvia agora para mim, e deve ser devido a tanta lógica que sequer havia pensado nela antes, assim conclui depois de tudo que passamos, somando desde o começo lá atrás, até hoje, o que me faltou dizer foi apenas uma palavra: Obrigado. Claro que você nunca vai entender porquê obrigado é o que faltou. Você nunca vai entender porque você nunca viu, realmente nunca percebeu o tanto que amei. E mesmo que tarde, estou aqui pra te agradecer. Aquelas noites todas que passei a sonhar com você eu precisava dizer obrigado. Naquelas noites que faltaram os sonhos mais sobraram as lágrimas, por você é claro, eu deveria ter dito muito obrigado. Quando esperei suas ligações que me confortavam mas elas nunca faziam meu telefone tocar. Os planos que meticulava para nós sequer puderam ser testados na prática pois você não quis, mesmo assim devia ter agradecido. Não podia deixar de dizer o mesmo na ocasião que você me mostrou que eramos diferentes demais para estarmos juntos, mas ele era perfeito. Só me resta agradacer a opção que você me impôs. E agora impossibilitado de tudo, perto do fim, espero que entenda meu bilhete dizendo Obrigado que te mandei de volta junto com seu lindo convite de casamento . . . "

domingo, 21 de junho de 2009

Arraial da solidão

Fogueira a quiemar no chão,
Fogos a pipocar no ar.
Uma bebida quente na mão
E o pensamento longe a vagar.

Talvez seja apenas falsa intuição
Mas aqueles olhos insistem em me seguir,
Deve ser mais uma grande confusão;
O melhor é continuar a fingir.

O tempo corre acelerado.
Por isso, logo tento pegar sua mão
com um gesto mal pensado.

Mas você não está do meu lado
e te perco em meio a multidão.
Assim, mais uma vez, fico a sonhar com o passado.